Julia Caram Sfair; Tainan Messina. 2012. Campyloneurum decurrens (POLYPODIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
A espécie ocorre nos estados Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná (Labiak; Hirai, 2012), Santa Catarina e Amazonas (CNCFlora, 2011)No Sul do Rio de Janeiro a espécie foi encontrada em altitudes entre 150 m e 600 m (Mynssen; Windisch, 2004).
?Espécie amplamente distribuída encontrada emdiversos estados brasileiros. Apesar de ocorrer em regiões comintensa pressão antrópica, essa espécie é encontrada em diversas unidades deconservação. Devido ao grande número de coletas,suspeita-se que a espécie seja abundante localmente. Dessa maneira a espécie éconsiderada como menos preocupante em relação ao risco de extinção (LC).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.3.1 Mining | |||||
Na região central do Espinhaço, foram identificadas como principais ameaças: a mineração, a expansão urbana, o turismo descontrolado, a criação de gado e as queimadas (Vasconcelos et al., 2008). |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.3.1 Mining | |||||
Na região do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais são observadas as seguintes ameaças em consequência da atividade mineradora: a extração do minério de ferro - cava - atinge diretamente os ecossistemas de Campo Ferruginoso, protegidos por legislação federal e estadual por serem de ocorrência restrita às cristas serranas, classificadas como Área de Preservação Permanente; e a mineração, incluindo a disposição de estéril e rejeitos, que atinge ecossistemas da Mata Atlântica como as Florestas Estacionais Semideciduais e as Florestas Pluviais Ripárias (Santos, 2010). |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
Grande parte das florestas úmidas do sul da Bahia estão fragmentadas como resultado da atividade humana realizadas no passado, tais como o corte madeireiro e implementação da agricultura (Paciencia; Prado, 2005). Estima-se que a região tenha 30.000ha de cobertura florestal (Paciência; Prado, 2005), 40.000ha em estágio inicial de regeneração e 200.000ha em área de pasto e outras culturas, especialmente cacau (Theobroma cacao L.), seringa (Hevea brasiliensis Muell. Arg.), piaçava (Attalea funifera Mart.) e dendê (Elaeis guianeensis Jacq.) (Alger; Caldas, 1996). Especificamente em Una, 27% da cobertura florestal é ocupada por pasto, 15% de floresta em estágio inicial de regeneração, 6% de plantação de cacau e 2 de plantação de seringa (Pardini, 2004). A maioria das propriedades particulares são fazendas de cacau, o principal produto da agricultura (Paciência; Prado, 2005) |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1.1 Crop | |||||
Parte da região Sul do Rio de Janeiro foi utilizado no cultivo de banana e atualmente ainda são encontrados resquícios em regiões de até 500m de altitude (Mynssen; Windisch, 2004) |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
O desmatamento no Cerrado atingiu em 2008 47% da distribuição original do Bioma. Entre 2008 e 2009 7.637km² de cerrados foram desmatados (MMA; IBAMA, 2011). Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. Com a crescente pressão para abertura de novas áreas, visando incrementar a produção de carne e grãos para exportação, tem havido um progressivo esgotamento dos recursos naturais da região. Além disso, o bioma Cerrado é palco de uma exploração extremamente predatória de seu material lenhoso para produção de carvão (MMA; IBAMA, 2011). |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
A cobertura vegetal do estado do Espirito Santo, antes praticamente toda recoberta pela Mata Atlântica, tem uma história de devastação cujos registros remontam aos do início de sua colonização. A destruição e degradação do habitat é, sem dúvida, a maior causa de perda de biodiversidade no estado. Subsequentes ciclos econômicos, como o da exploração da madeira, da agricultura cafeeira, dos "reflorestamentos" homogêneos (Pinus e Eucaliptus), a incidência de espécies exóticas invasoras e sobre-exploração de plantas ornamentais são algumas principais ameaças incidentes sobre a flora do estado (Simonelli; Fraga, 2007). |
Ação | Situação |
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1.2.1.3 Sub-national level | on going |
Presumivelmente extinta, lista vermelha da flora de Rio Grande do Sul (CONSEMA-RS,2002). |
Ação | Situação |
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4.4 Protected areas | on going |
A espécie ocorre nas seguintes unidades de conservação: RPPN Serra do teimoso, BA, Reserva Natural do Rio Cachoeira, PR, Parque Estadual do Forno Grande, ES, Parque Estadual da Serra do Mar, Parque Estadual da Ilha Anchieta, Estação Ecológica Bananal, SP, Parque Nacional da Serra da Bocaina, Parque Nacional do Itatiaia, RJ (CNCFlora, 2011), Parque Natural, Municipal de Nova Iguaçu (Jascone; Miguel, 2007), Estação Ecológica Estadual do Paraíso, (Jascone; Miguel; Pissinatti, 2008), RJ, RPPN Capitão do Mato e RPPN Jambreiro, MG (Figueiredo; Salino, 2005) |